quinta-feira, 6 de maio de 2010

“… Talvez seja essa uma das razões por que o Homem vive uma vida fragmentária, ele nunca parece amar o que faz – embora, de facto, pouca gente o faça. Se vivêssemos do trabalho que amamos, tudo seria muito diferente – compreenderíamos a totalidade da vida. Dividimos a vida em fragmentos: o mundo dos negócios, o mundo artístico, o mundo científico, o mundo político e o mundo religioso. Parecemos pensar que estão todos separados e que assim devem ser mantidos. Tornámo-nos hipócritas, fazemos algo repelente, corrupto, no mundo dos negócios, e depois voltamos para casa, para viver em paz com a nossa família; daqui nasce a hipocrisia, um modelo duplo de vida.”
de Krishnamurti, 1983